Como o ACI ajudou Ben a encontrar seu novo normal
Depois que um acidente de trabalho o deixou paralisado da cintura para baixo, Ben Hasselman ficou aflito em realizar o autocateterismo intermitente (ACI). Agora ele incentiva outras pessoas a experimentar o ACI e conhecer os benefícios transformadores.
Leia sobre como Ben aprendeu o ACI e encontrou um cateter para ele.
Um pouco da história de Ben
O neozelandês Ben Hasselman, de 39 anos, conheceu a esposa Sarah aos 20 anos, quando iniciava a carreira de construtor. Ela é natural da Irlanda do Norte e, em 2016, o casal, junto com o filho Harry, decidiu morar em seu país natal por um tempo para dar a Harry a chance de passar um período com o lado irlandês da família. Ben logo começou a trabalhar na construção, e a família começou a aproveitar o tempo por lá. Porém, apenas cinco semanas depois, enquanto instalava painéis solares no telhado de uma casa de fazenda, Ben caiu e fraturou a coluna, resultando em uma lesão medular completa em T12.
Ele foi imediatamente levado do local de trabalho para um hospital, onde começou sua recuperação. Não se lembra do acidente. Sua primeira lembrança foi acordar e ver sua esposa e os pais dela. Mais tarde, ele viu os próprios pais, que vieram imediatamente da Nova Zelândia ao ouvir a notícia.
Ben passou 10 meses em reabilitação e aprendeu a usar uma cadeira de rodas. Cerca de dois anos após o acidente, a família viajou da Irlanda do Norte de volta para a Nova Zelândia para morar na bela cidade costeira de Napier.
Apesar do que viveu, Ben continua cheio de humor e charme natural. Paralelamente à vida familiar e ao seu trabalho na construção civil – supervisionar cronogramas para empreiteiros e clientes – Ben é ativo em esportes. Ele é jogador e treinador de basquete em cadeira de rodas, adora academia e atualmente joga parabadminton.
Recentemente, Ben conversou com a Hollister sobre como ele aprendeu o autocateterismo intermitente (ACI) após seu acidente – apesar de suas preocupações em tentar – e como encontrou um cateter que funcionou para ele. Ele também aconselha outras pessoas sobre como superar obstáculos psicológicos e experimentar os benefícios transformadores do ACI.
Demorei um pouco para perceber que estava paralisado
Não me lembro de nada sobre o acidente e os primeiros dias depois também foram um pouco confusos. Presumi que iria melhorar enquanto estava no hospital, então demorei um pouco para avaliar a extensão dos meus ferimentos. Além de algumas pancadas na cabeça, cortes e hematomas, a realidade é que fiquei paralisado do umbigo para baixo.
Há momentos em que a dignidade te abandona.
Nos dias seguintes ao acidente, eu estava usando um cateter permanente. Isso foi difícil, e eu tive que lidar com várias infecções do trato urinário (ITUs), além de tudo o mais. Você é novo nisso, não sabe o que está acontecendo. São 3 horas da manhã e há três enfermeiras puxando tubos e trocando bolsas – não é divertido, mas tem que ser feito.
Achei que cateteres intermitentes pareciam muito assustadores
Eu não gostava do cateter permanente, mas inicialmente pensei, ainda no hospital, que seria a melhor escolha. No entanto, à medida que você fica mais forte, você acha que outras opções podem ser possíveis. Lembro-me de que um dia voltei para a enfermaria e alguém havia deixado um folheto na minha cama sobre o ACI. Uma das enfermeiras apareceu e disse: "Ah, sim, você fará isso amanhã". Lembro-me de olhar para o diagrama e dizer: "Não vou!"
Fiquei com medo só de pensar no ACI
Presumi que seria muito doloroso, embora eu esteja paralisado e não sinta nada do umbigo para baixo. Como poderia doer? Foi apenas a apreensão. Quando as enfermeiras trouxeram os cateteres no dia seguinte para que eu pudesse testá-los, pensei: o que é isso? Inserir algo assim onde não deveria ser inserido, seis vezes por dia? Não conseguia imaginar como isso se tornaria parte da minha vida cotidiana. A primeira vez que tentei, a enfermeira da reabilitação estava lá para me ajudar. Com a orientação dela e os diagramas que te ajudam a entender o assunto, eu tentei.
Adivinha? Eu tentei. Funcionou. Foi fácil!
O cateter intermitente funcionou para mim.
Recebi duas marcas para experimentar nas primeiras semanas, começando com o cateter intermitente Hollister VaPro. Eu tentei e funcionou. Alguns dias depois, procurei outra opção de cateter e a ponta parecia muito dura. Optei por não experimentar aquele cateter.
Cada pessoa é diferente, então precisa encontrar o cateter que funciona para você. Como uso uma cadeira de rodas para quase tudo o que faço, velocidade e comodidade são fundamentais para mim. O cateter VaPro Plus Pocket vem em um pacote pequeno, é discreto, acessível e prático, ninguém sabe o que é. Não há muitas etapas: abro o pacote e está pronto para usar.
Não existe uma barreira real, está apenas na sua mente.
Provavelmente meu melhor conselho é não se preocupar muito em aprender e fazer o ACI. Definitivamente, existem obstáculos mentais que você pode enfrentar. Confie no processo e confie nos seus profissionais de saúde. Você passa muito tempo se preocupando com a ideia, mas quando vai direto ao assunto, percebe que está tudo na sua cabeça.
Tudo ficou mais fácil ao conversar sobre isso.
Havia muitos homens da minha idade no hospital com quem eu podia conversar, e as enfermeiras também foram muito prestativas. Meu instinto natural foi NÃO falar sobre o ACI, mas descobri que, quanto mais falava sobre isso, mais normal tudo parecia e mais confortável eu ficava.
Mas gosto de manter algumas coisas só para mim
Fui bastante aberto sobre minha lesão e os vários problemas que surgiram com ela. E certamente recebi grande apoio da minha esposa, do meu filho, dos sogros, dos meus pais e dos colegas (com quem trabalhei) que me visitavam regularmente quando ainda estava no hospital. No entanto, realmente não discuto minha necessidade de fazer o ACI e os detalhes sobre minha bexiga, exceto com alguns amigos muito próximos.
As pessoas realmente não entendem a disfunção miccional – sei disso poque eu também não entendia!
Não tinha nenhum amigo que usasse cadeira de rodas ou que fosse deste mundo – simplesmente não era algo que eu considerasse. E não acho que uma pessoa comum pense nisso. Agora meus amigos percebem muito mais – (por exemplo) pensando em acessibilidade e banheiros, especialmente quando estamos nos divertindo à noite!
Cada pessoa é diferente.
No início, fui ensinado a fazer o ACI configurando um alarme para esvaziar a bexiga a cada três ou quatro horas. Fiquei com isso por um tempo até que tive algumas complicações. Agora simplesmente lembro de quanto líquido bebi e faço o cateterismo com base nisso. Parece complicado, mas para mim é fácil agora. Siga sempre as instruções do seu profissional de saúde.
Quando se trata de ACI, você precisa estar preparado
Minha melhor dica parece óbvia, mas recomendo que você reserve cinco minutos no início do dia para se preparar. Planeje antecipadamente! Pense no que está fazendo, para onde está indo e onde as coisas estarão. Não leva tempo para separar sua sacola de suprimentos – inclua cateteres suficientes para o dia (mais alguns extras) e um pouco de desinfetante para as mãos – e não precisa se preocupar com nada.
Pare de se preocupar e comece a viver
Eu gostaria que alguém tivesse compartilhado sua história comigo como estou compartilhando a minha com você. Me preocupei MUITO com a ideia do ACI; fiquei muito aflito. Siga em frente. Procure apoio da sua equipe de saúde. Converse com seus amigos e familiares. Não deixe que a ansiedade impeça você de tentar o autocateterismo intermitente, pois isso pode fazer uma grande diferença na sua qualidade de vida. Achei que ia doer, mas não dói. Você encontrará seu novo normal!
Ben recebeu uma compensação da Hollister Incorporated por este depoimento. Os depoimentos, as declarações e as opiniões apresentadas são pertinentes às pessoas retratadas. Esses depoimentos são representativos das suas experiências, mas os resultados e as experiências serão únicos e individuais para cada um.
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